O que poderia eu dizer do feliz encontro com Elizabeth Santos Leal de Carvalho ou simplesmente Beth Carvalho, A Madrinha do Samba. Qualquer coisa que eu escreva não seria capaz de exprimir a emoção sentida ao estar frente a frente com um dos mais importantes nomes da Musica Popular Brasileira.
Carioca da gema, gravou sucessos famosos como “Por quem morreu de amor” (1965), de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli, “1.800 Colinas”, “Saco de Feijão”, “Olho por Olho”, “Coisinha do Pai”, “Firme e Forte”, “Vou Festejar”, “Folhas Secas” de Nelson Cavaquinho e “O mundo é um moinho” e “As rosas não falam” do mestre Cartola. Gravou “Andança”, sucesso que lhe rendeu o 3º lugar no Festival Internacional da Canção (FIC) de 1968 e que a fez ficar conhecida em território nacional e tantos outros sucessos maravilhosos.
Beth revelou grandes nomes do samba e do pagode brasileiro como Zeca Pagodinho, Fundo de Quintal, Jorge Aragão, Luiz Carlos da Vila e tantos outros, o que lhe rendeu a alcunha de Madrinha do Samba.
Assistir de pertinho a participação mais que especial da Diva com o Beco do Rato na 24º Julifest de Itabirito/MG foi realmente um momento lindo e abençoado. Os minutos que me foram concedidos de estar com ela se tornaram eternos. Ao sair da sua presença um “Muito obrigado Madrinha” saiu naturalmente dos meus lábios, num gesto de atrevimento, sem pensar, mas reconhecendo a grandiosidade e a importância dessa Mangueirense que traz no coração as Cores da Verde e Rosa. Que defende com Maestria o Som Sagrado do Samba e luta para manter viva a chama deste ritmo genuinamente brasileiro.
“Subi mais de 1800 colinas, e vi, ah sim eu vi,
A sombra de quem eu desejava encontrar”
Emocionante!